O câncer de mama é muito comum em todo o mundo. Estima-se que uma em cada 12 mulheres no Brasil possa desenvolver câncer de mama ao longo da vida. A boa notícia é que, em média, 80% das mulheres com câncer de mama tem ficado completamente curadas, com o tratamento adequado. Se diagnosticado no início, em alguns casos, a possibilidade de cura pode chegar a 98%.
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Prevenção
Algumas atitudes e hábitos de vida podem diminuir a incidência do câncer de mama. Por exemplo, alimentar-se com menos gorduras, mais verduras e frutas, praticar atividade física, evitar a obesidade, evitar o consumo de bebidas alcóolicas, amamentar e evitar o uso prolongado de alguns tipos de hormônios. Quem tem mais filhos e numa idade mais jovem também tem um risco um pouco menor de câncer de mama. Outros fatores de risco são imutáveis, como o histórico familiar e a presença de alguma mutação genética, que pode ser investigada. Em caso de mulheres de altíssimo risco de câncer de mama, podem ser utilizados medicamentos que reduzem o risco e, mesmo cirurgias preventivas (retirada dos ovários e / ou das mamas). Estas cirurgias, devido à sua agressividade, risco de complicações e à possibilidade de maus resultados estéticos, só são utilizadas em situações extremas.
Todas as mulheres devem consultar-se com o médico mastologista anualmente, a partir dos 30 anos, ou quando estiverem com algum problema na mama. A partir dos 40 anos, devem realizar uma mamografia anualmente. A ultrassonografia e a ressonância nuclear magnética da mama são complementares e só devem ser realizadas em situações especiais, de dúvidas diagnósticas ou de alto risco de desenvolvimento de câncer. Mulheres com familiares com câncer de mama podem necessitar de uma estratégia de prevenção personalizada, baseada no seu grau de risco. Homens também podem ter câncer de mama, mas como é uma doença mais rara neste grupo, não precisam realizar uma prevenção ativa, a menos que haja aumento das mamas, nódulos ou deformidades.